quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ensaio sobre o obrigado

Ensaio sobre o obrigado 

As empresas inventam vários programas para reconhecer os funcionários, mas se esquecem de uma prática simples que faz muita diferença: o agradecimento

» Por Tatiana Sendin »

Muito esforço e pouco reconhecimento. Esta é a reclamação de mais da metade dos brasileiros em relação aos seus empregos, uma sensação que vem se intensificando ano a ano. E, se alguém pensa que reconhecimento significa ganhar mais, se engana: um terço dos trabalhadores abriria mão do dinheiro por um simples “obrigado”. É isso o que revela uma pesquisa realizada pela filial brasileira da International Stress Management Association (Isma), uma associação internacional que pesquisa causas e tratamentos para o estresse. Em 2010, ao entrevistar 1 000 pessoas em Porto Alegre e São Paulo sobre motivos de estresse no trabalho, os consultores da Isma depararam com esse resultado: 57% dos entrevistados sentiam uma discrepância no esforço que despendiam nas suas funções e no quanto eram reconhecidos. Em 2009, eram 32%. Esse desequilíbrio traz consequências muito mais sérias do que decepções passageiras com os chefes. No longo prazo, a falta de reconhecimento causa problemas de saúde, já que as pessoas muito comprometidas ficam suscetíveis à exaustão e a problemas de autoestima por não serem valorizadas. Segundo estudos internacionais, o risco de desenvolver uma doença cardiovascular ou um transtorno depressivo aumenta em três vezes após um grande esforço com baixa recompensa no serviço. Para as empresas, isso também significa prejuízo. De acordo com a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR, 38% dos indivíduos que participaram da pesquisa no Brasil faltavam ao trabalho com frequência (absenteísmo), enquanto outros 42% iam para o emprego, mas deixavam o pensamento em outro lugar (presenteísmo). 

Revista Você RH
29/08/2011 » edição 17 »
Reconhecimento

domingo, 4 de setembro de 2011

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mário Quintana
POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,

Eles passarão.

Eu passarinho!

Mário Quintana