terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões

Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

sábado, 15 de dezembro de 2012

Pru quê? - Poesia de Pompilho Diniz

Pru quê tu chora, pru quê?
Pru quê teu peito saluça
e o coração se adebruça
nos abismo do sofrê?
Tu pode me arrespondê?
Pru quê tua arma suzinha
pelas estrada caminha
sem aligria mais tê?

Pru quê teus óio num vê
e o coração não escuita
no sacrificio da luita
este cunvite a vivê?
Eu te prugunto, pru quê?
pru quê teus pé já sangrando
cuntinua caminhando
pela estrada do sofrê?

Pru quê tua boca só fala
das coisa triste da vida
que muita veiz esquecida
dentro do peito se cala?
quando o amô prefume exala
pru quê tu mata a simente
dessa aligria inucente
que no seu sonho se embala?

Pru quê que teu coração
é cumo um baú trancado
e dento dele guardado
só desespero e afrição
Pru quê num faiz meu irmão
uma limpeza la dentro
varrendo cô pensamento
os ispim da mardição?

Pru quê tu véve agarrado
nas asa desse caixão
que carrega a assumbração
desse difunto, o passado?
Se tu já véve cansado,
interra todo o trumento
na cova do isquicimento
pra nunca mais sê lembrado

Despois disso, vem mais eu...
vem ouví pelas estrada
o canto da passarada
que em seu peito imudeceu.
escuita a vóz das cascata,
chêra o prefume das mata,
óia os campo, tudo é teu...

Aprende côs passarim
que só tem vóz pra canta
com o sor que nasce cedim
e vem teu frio esquentá
Óia as estrela, o luar
mas antes de tu querê
isso tudo arrecebê
aprende primeiro...
a dá.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Vinícius de Moraes: Se eu morrer antes de você, faça-me um f...

Se eu morrer antes de você, faça-me um favor.
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei.
Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ' Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !'
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal.
Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.
Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas ?
Sim???
Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Eu não vou estranhar o céu . . . Sabe porque ?
Porque... Ser seu amigo já é um pedaço dele !

domingo, 2 de dezembro de 2012

Sobre a Vírgula



Campanha dos 100 anos da A.B.I. (Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

sábado, 10 de novembro de 2012

8 dicas para fazer a sua equipe pensar fora da caixa

dicas que podem auxiliar na construção de uma cultura corporativa que cultive o risco da criação como valor econômico e competitivo:

1. Antes de tudo, não se permita atuar como um chefe ou líder repressor, punindo iniciativas ou desprezando tentativas mal sucedidas;

2. Um bom controle geral de vaidades ajuda muito a estimular uma boa equipe a pensar por conta própria;

3. Aprenda a lidar com os inevitáveis erros, e depois de assimilada essa lição, compartilhe-a com sua equipe;

4. Estruture o processo criativo, de forma a não dissociar das ideias o conceito mínimo de viabilidade, prazo e foco;

5. Monte um programa de incentivos premiando os responsáveis por ideias, projetos e inovações bem sucedidos. Neste caso em particular, por favor, presenteie em dinheiro;

6. Apoie a criação de uma cultura organizacional onde discussões acaloradas sejam encaradas como um processo normal de trabalho;

7. Contrate gente suficientemente autoconfiante para sustentar debates, argumentos e contra-argumentos com você, seus sócios ou quaisquer outros dirigentes;

8. Diante de qualquer processo de criação, deixe claro que existem metas para serem cumpridas.

Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.

2 dicas para DESTRUIR uma equipe competente

Todos sabemos como é árduo formar uma equipe eficiente. Em muitas situações são anos de tentativas, com erros e acertos até que em um determinado momento a orquestra se forma.

Geralmente ela é entrosada, comprometida, dotada de uma cultura própria, mas que convive com as particularidades. Ela é o sonho de 10 entre 10 empresários inteligentes.

Mas nem todos atingem esse êxito ao formarem seus quadros, porém entre aqueles que conseguem, um bom número se afunda nas armadilhas do processo de gestão e invariavelmente acabam por destruir aquilo que construíram.

Caminhando no sentido inverso, atitudes e práticas que servem para acabar de vez com uma equipe invejável.

1. Atue coberto de soberba e crie um mito sobre você mesmo. Para os seus colaboradores você sempre tem razão;

2. Seja grosseiro ao tratar com as pessoas. Trate-as com desrespeito, com expressões e atitudes rudes e duras;

3. Preocupe-se excessivamente na sustentação da sua autoridade. Preferencialmente imponha-se pelo medo causado, sem se preocupar em ser respeitado de verdade;

4. Persiga e prejudique as carreiras daqueles que são mais críticos. Para estes não abra espaço nem oportunidades. Eles são do contra e não merecem atenção;

5. Trabalhe e exija metas absurdas e inalcançáveis, sempre sob a ótica de que quanto mais pressão melhor;

6. Mantenha um clima de profunda e aguda exigência sobre tudo. Aproveite a oportunidade e elimine o senso de tolerância;

7. Esteja sempre bravo e irritado;

8. Cultive o stress como um valor, crente de que quanto mais melhor;

9. Cultive, absorva e aplique todas as novas modinhas de gestão, criando uma atmosfera de mudança permanente e estabilidade zero;

10. Prestigie seus colaboradores por critérios subjetivos, dignos de uma boa psicologia corporativa de botequim. Deixe de lado o conceito de meritocracia;

11. Atue de forma que a confiança na sua palavra seja nenhuma, afinal de contas você não deve satisfações a ninguém;

12. Explore-os economicamente, de forma a obter o melhor retorno possível, em detrimento de uma equipe bem, ou justamente remunerada.

Pense nisso.

Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.

A Missa

O fiel acredita em Deus, só que no dia a dia ele vive uma série de desafios em sua vida terrena, e as vezes até o mais fiel corre certo risco de perder um pouco a fé. Uma das maneira que a igreja tem para lidar com isso é o ritual de reavivamento da fé, muito conhecido também como missa.
Na missa de domingo, os fiéis fazem forte contato com os valores da igreja. Na missa da sua empresa, seus colaboradores farão contato com a cultura da organização.
Na missa de domingo os fieis se fortalecem mutuamente e doutrinam os menos fieis. Na missa da sua empresa os principais aliados tendem a se fortalecer e a influenciar os menos engajados.
Na missa de domingo os responsáveis pela igreja fazem suas preces e evocam os fundamentos e a doutrina da igreja. Na missa da sua empresa os líderes evocam as principais diretrizes e estratégias.
Na missa de domingo os fieis tem a chance de reforçar sua causa e propósito. Na missa da sua empresa exatamente a mesma coisa, só que no contexto profissional
Na missa de domingo os fieis podem rezar, fazer seus pedidos e se concentrar em seus objetivos. Na missa da sua empresa, seus colaboradores podem falar contigo coisas importantes e se concentrar em suas metas.
Na missa de domingo, os fieis podem agradecer por todas as coisas. Na missa da sua empresa há grandes oportunidades para reconhecimentos e agradecimentos mútuos e comemorações.
Na missa de domingo os fieis podem se arrepender e se confessar. Na missa da sua empresa seus colaboradores podem perceber que podem fazer mais e  melhor.
Após a missa de domingo, os fieis saem renovados e revigorados. Após a missa da sua empresa seus colaboradores vão sair empolgados e entusiasmados.
Quer reavivar a fé do seu grupo? Reze a missa!

Scher Soares é um autor convidado do Saia do Lugar e um dos empreendedores por trás do Grupo Triunfo.

7 características de uma boa reunião de solução de problemas.

Existe um tipo especial de reunião em que você organiza pessoas para descobrir como aproveitar uma oportunidade. Porém, normalmente essas reuniões são coordenadas por amadores e o grupo possui dificuldade em fazer o seu melhor.
Vale a pena conferir essas regras:
  1. Mantenha o menor número possível de participantes. Não convide alguém por razões políticas. Não convide alguém só para fazer parte do processo. As pessoas não precisam estar na cozinha para aproveitarem uma bela refeição.
  2. Ninguém deve participar à distância. Isso muda a forma de interagir com as pessoas
  3. Organize uma pauta bem estruturada. O grupo está reunido para fazer apenas uma coisa.
  4. Entregue todos os dados necessários anteriormente, por escrito.
  5. Pelo menos uma pessoa, talvez o moderador, deve ter um ponto de vista sobre o que ele acha que é o melhor. Porém, todo mundo que é convidado precisa estar disposto a mudar de ideia.
  6. Antes de começar, decida qual o que será entregue na reunião.
  7. Ao terminar, entregue o resultado na estrutura que você definiu.
Seth Godin em seu blog

Frases de Peter Drucker essenciais para qualquer empresa.

Sobre risco
“Inovadores de sucesso são conservadores. Eles têm que ser. Eles não são focados no risco, eles são focados em oportunidades. E defender o ontem – ou seja, não inovar – é muito mais arriscado do que fazer o amanhã.”

Sobre riqueza
“Empresas são pagas pra gerar riqueza, não para controlar custos.”

Sobre mudança
“Empresas – e qualquer outra organização de hoje – precisa ser projetada para mudança como padrão e criar a mudança ao invés de reagir a ela.”

Sobre clientes
“O lema de uma cadeia de hospitais era: Se é do interesse dos pacientes, vamos promover. Nosso trabalho é fazê-los pagar”

Sobre Marketing
“O objetivo do marketing é saber e entender o cliente tão bem que o produto ou serviço se vende sozinho.”

Sobre resultados
“A coisa mais importante para lembrar sobre qualquer empresa é que os resultados só existem do lado de fora. Do lado de dentro da empresa só existem custos.

Babak Nivi em seu blog.

5 perigosas frases matadoras de ideias

Se você preza pela inovação e criatividade no seu dia-a-dia, aqui vão 5 frases das quais você deve fugir:

“A gente vem fazendo isso há anos, por isso sabemos que funciona”
Quando as coisas mudam, é perigoso assumir algo sem parar e analisar o que realmente está acontecendo. O fato de que algo funcionava não significa necessariamente que ele ainda o faz. Cuidado!

“Já tentamos isso. Não funcionou”
As coisas mudam. O que não funcionou há dois, três anos atrás pode perfeitamente funcionar agora.

“Nós sempre fizemos desse jeito”
“Aham, sentá lá”.
É claro que você já ouviu isso por diversas vezes. Todos no mundo dos negócios estão cansados de ouvir. Ligue o alerta, pois “Porque nós sempre fazemos desse jeito” é um péssimo motivo para se fazer qualquer coisa.

“Todo mundo faz desse jeito”
Ok, há várias coisas que todo mundo faz desse jeito. Mas por que? Existem boas razões pra isso?

“Ninguém faz desse jeito”
Existem momentos em que as coisas mudam, situações mudam, e chega a inevitável hora de arriscar. Empreendedores fazem muito isso, não? Faça diferente. Faça melhor. 

Tim Berry no portal Bplans.com

As 3 diferenças entre a pessoa produtiva e a pessoa ocupada.

Uma frase extremamente comum no mundo corporativo é “Não tenho tempo para nada!”. Como fã da democracia, eu sou obrigado a discordar! O tempo é um dos poucos recursos que todas as pessoas têm, igualmente.
Por outro lado, a forma que você aproveita as suas 24 horas, aí sim são outros 500.
Se está entre as pessoas que “não tem tempo pra nada”, confira abaixo algumas diferenças de postura que podem te levar a um dia-a-dia muito mais produtivo.

1. Ocupar o tempo vs. aproveitar o tempo
Existe uma coisa chamada Lei de Parkinson, que diz que “O trabalho se expande para preencher o tempo disponível para ser concluído”. Ou seja, se você fala pra uma pessoa ocupada “Você tem até tal hora para entregar algo”, essa pessoa dará um jeito de ocupar essas horas, mesmo que o prazo esteja extremamente folgado.
Por outro lado, as pessoas produtivas pensam “Preciso entregar essa tarefa. Vou dar um jeito de aproveitar as horas que tenho e entregar o máximo possível”.
Com esses pensamentos diferentes, dificilmente uma pessoa ocupada entregará algo antes do prazo. Em compensação, a pessoa produtiva está sempre pensando em formas de entregar além do esperado.

2. Fazer o que acontece vs. fazer acontecer
Uma pessoa “ocupada” se distrai muito fácil. Isso acontece porque sem um objetivo claro, qualquer interrupção parece relevante e o que é importante mas não é urgente fica sempre deixado pra depois.
A pessoa produtiva sabe que precisa alcançar um objetivo importante. Tudo que não estiver relacionado com esse objetivo deve ser ignorado até o objetivo seja alcançado.
Faz sentido imaginar um piloto de F1 checando o Facebook a cada 5 minutos durante a corrida? Por que faria pra você?

3. Seguir as regras vs. criar as regras
Pessoas sem postura produtiva normalmente recebem uma sequência de tarefas e saem executando sem entender muito bem o porquê. Isso tira a motivação e aumenta muito a dificuldade da tarefa.
Em compensação, pessoas produtivas fazem questão de entender exatamente onde precisam chegar. A partir disso, elas conseguem criar seus próprios planos e executá-los de maneira eficiente.

Conclusão: Produza ou descanse, enrolação é desperdício
Que fique bem claro, trabalhar 37 horas por dia dificilmente é a coisa mais produtiva a se fazer. Assim como qualquer máquina, o corpo humano precisa de manutenção e se você não tiver momentos para descansar, uma hora a máquina quebra.
Por isso, não tem problema algum checar Facebook, tirar um cochilo ou levantar pra tomar uma água, desde que seja num momento em que você esteja conscientemente descansando.

 Millor Machado é formado em Engenharia da Controle e Automação pela Unicamp e tem experiência nas áreas de Recursos Humanos, Análise de Mercado e Vendas. Atualmente trabalha com desenvolvimento de produtos e planejamento estratégico na Empreendemia e é um dos editores do blog Saia do Lugar.
http://www.saiadolugar.com.br/

25 TOQUES

01 Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.
02 Estude sempre e muito. A glória pertence àquele que tem um trabalho especial para oferecer.
03 Acredite sempre no amor. Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, ou está com a  pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você.  Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.
04 Seja grato a quem participa das suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar todos motivados.
05 Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtém energia para crescer. Os perdedores dizem:"Isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.
06 Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz, mesmo sem uma pessoa ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: Você!
07 Tenhas metas claras. A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas. Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras de sucesso. Ter objetivos evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro.
08 Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável.Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem também.
09 Declare o seu amor. Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.
10 Amplie os relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referencia em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.
11 Seja simples. Retire de sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida.
12 Mulher, não imite o modelo masculino. Os homens fizeram sucesso `a custa da solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem duvida, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco.  Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e lucrativa.
13 Tenha um orientador.Viver é decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco restar a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar. Mas somente nas indecisões.
14 Jogue fora o vicio da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas  incompatíveis. Bobagem!  Defina suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!
15 O amor e um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.
16 Tenha amigos vencedores. Campeões falam de e com campeões. Perdedores só tocam na tecla perdedores.Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente baixo-astral, que seca até espada-de-são-jorge.
17 Diga adeus a quem não merece. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento e masoquismo atrapalha sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você tiver um cônjuge que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.
18 Resolva. A pessoa do próximo milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizará seu tempo e seu trabalho. A Vida fluirá muito melhor.
19 Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadissimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.
20 Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore encha-se de energia para os desafios seguintes.
20 Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore encha-se de energia para os desafios seguintes.
21 Perdoe. Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.
22 Tenha ídolos. Uma pessoa que você admira é uma fonte de inspiração. Ajuda a tomar decisões e a evitar desvios de rota.
23 Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. E o único risco que corre será o de engordar.
24 Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração, meditação são forças de inspiração.
25
Planeje bem uma mudança. Os arquitetos gostam de conhecer bem as pessoas e discutir o projeto antes de começar a obra. Fazer tudo de supetão leva a desgastes desnecessários. A melhor ação é a análise do novo projeto de vida.
http://www.f9.felipex.com.br/ 

EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!

A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava doente de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada.
Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos, mas agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia terminal.
Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:
- Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
- Mãe, eu sempre quis ser um bombeiro!
A mãe sorriu e disse:
- Vamos ver o que podemos fazer.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.
O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO !
- Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamada incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo com chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros. O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu...
Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do bombeiros.
Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família e então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino.
O chefe dos bombeiros respondeu:
- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO!
- Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as sirenes e vir as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E por favor poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e vários bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam.
Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
- Chefe , eu sou mesmo um bombeiro?
- Sim, você é um dos melhores - disse ele.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que faria?
Sorria e diga:
EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO !
http://www.f9.felipex.com.br/

Poema de Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
Mário Quintana

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Nunca desista dos seus sonhos(muito legal)


A Mala de Viagem

Conta-se uma fábula sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra.
Nas costas carregava um saco de terra; em volta do peito trazia vinhas penduradas.
Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um transeunte que lhe perguntou :
-Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande ?
-É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro transeunte que lhe perguntou :
-Digame,cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ?
-Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.
Um por um, os transeuntes foram avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias.
E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ?
Não.
Era a falta de consciência da existência delas.
Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado.
Esse é o problema de muitas pessoas.
Elas estão carregando cargas sem perceber.
Não é de se estranhar que estejam tão cansadas !
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de um homem e que roubam as suas energias ?
a. Pensamentos negativos.
b. Culpar e acusar outras pessoas.
c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente.
d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
e. Autopiedade.
f. Acreditar que não existe saída.
Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.
Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

www.otimismoemrede.com
A Árvore dos problemas

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu da seu carro furou, fazendo com que ele deixasse de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo; e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se.
Os traços tensos do seu rosto transformaramse em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou pôr que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
Ah! esta é a minha planta dos problemas.
Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa.
Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
E você quer saber de uma coisa?
Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.

Autor Desconhecido
www.otimismoemrede.com
A qualidade depende da participação de todos

Havia um pequeno vilarejo que se dedicava à produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita. A tradição exigia que, nessa festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
 
Um dos moradores pensou: "Por que deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta". Assim pensou e assim fez. Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país. Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu apenas água! "A ausência da minha parte não fará falta", foi o pensamento de cada um dos produtores.
 
Muitas vezes somos conduzidos a pensar: "Existem tantas pessoas nesta empresa! Se eu não fizer a minha parte, isso não terá a mínima importância...". E com esse tipo de pensamento que a empresa não cresce e todos "bebem água em vez de vinho".
 
Faça acontecer!
 
Alexandre Rangel - O que podemos aprender com os gansos - Livro I e II
http://alexandrerangel.com.br/index.php

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


Será que estamos vivendo definitivamente num país que optou pela desonestidade, pelo jeitinho brasileiro, pelo modo mais fácil de conseguir as coisas, custe o que custar? Trabalhar para conseguir algo de maneira honesta, respeitar os mais velhos, cumprir as leis ou torcer pelo sucesso alheio é tão difícil assim?

Estamos no Brasil, amigo, entretanto, o fato de estarmos no Brasil nos permite tudo? Está escrito na constituição ou em algum código moral que as coisas ilícitas são permitidas no país, desde que você não mate ninguém? E se matar alguém, ainda que consiga cumprir ou livrar-se da pena, significa que a sociedade deve perdoá-lo por isso?

Há pouco mais de trinta ou quarenta anos, o conceito de honestidade era mais presente na família, na escola e na sociedade em geral. Havia uma boa noção do que era permitido ou não. Os políticos eram menos dissimulados ou, pelo menos, disfarçavam melhor, e as crianças já saíam de casa mais preparadas e conscientes com relação ao seu dever para com a sociedade.

Havia exceções? Claro que sim, porém, menos escancaradas do que a dissimulação geral que tomou conta da nossa sociedade, infectada pelos vírus da preguiça e da covardia. Aceitamos tudo embora não concordemos com tudo, mas a inércia nos deixa, literalmente, de braços cruzados.

A indignação geral não é suficiente para mobilizar as massas em torno de algo que não se justifica, mas explica toda nossa passividade. Assim, em vez de demonstrar a nossa insatisfação, fazemos piada e, não raro, conseguimos rir da desgraça alheia como se fosse um acontecimento corriqueiro.

Chegamos a tal ponto que, em vez de investirmos pesado em educação, princípios e valores bem fundamentados, estamos preocupados com a falta de duzentos mil vagas nas prisões brasileiras. Trezentos mil vagas disponíveis não são suficientes para acolher parte da nossa sociedade combalida.

Quer saber mais? Um milhão de vagas nos presídios não será suficiente, pois, o problema do Brasil não é espaço nem dinheiro. Vivemos uma crise moral, ética, educacional e política. Carregamos, tristemente, o estigma do jeitinho brasileiro, onde nada é permitido, mas tudo é admitido. A diferença é que ficamos sabendo mais rápido por meio da Internet e da televisão.

A notícia é instantânea, a reação nem tanto. Não ficamos mais chocados com tudo isso. Fazemos como a própria justiça, cega, surda e muda, a menos que tudo isso ocorra no quintal da nossa própria casa. Se somos todos honestos, até prova em contrário, onde foi parar a nossa indignação?

O que a maioria das pessoas aprende dentro de casa é diferente. Não me lembro de ter conhecido alguém cujos pais ensinaram a roubar, matar, enganar, dissimular ou mentir descaradamente. Ao contrário, aprende-se desde pequeno o que é certo ou errado, moral ou imoral, aceito ou não aceito pela sociedade. E no fundo da nossa consciência ainda existe um pouco de discernimento.

Honestidade é algo simples, não requer prática nem habilidade. Basta fazer apenas aquilo que você aprendeu quando era criança: “se não é seu, não pegue”, “pegou por engano, devolva”, “pedir não ofende”, “diga sempre a verdade” e a melhor de todas: “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você”.

Infelizmente, ser honesto numa sociedade onde a honestidade tem pouco valor é motivo para entrevista na televisão com direito a quinze segundos de fama. Isso justifica um pouco o que se passa no Brasil, atualmente, nessa mistura equivocada de coisas públicas e privadas. Como diria Jean de La Bruyère, ensaísta francês: “Até mesmo os homens honestos precisam de patifes à sua volta. Existem coisas que não se pode pedir às pessoas honestas para fazerem”.

Pensando bem, a que ponto chegamos. Encerro aqui com uma reflexão de Voltaire, filósofo francês, escrita há mais de duzentos anos: “Se você não ensinar as pessoas a serem honestas – no berço, eu diria -, poucas conseguirão aprender essa virtude por conta própria.”

http://www.jeronimomendes.com.br/pensamento/o-que-e/516-o-que-e-honestidade

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Não é o conhecimento, mas sim o conhecimento do conhecimento, que cria o comprometimento.
Não é saber que a bomba mata, e sim saber o que queremos fazer com ela que determina se a faremos explodir ou não.
Em geral, ignoramos ou fingimos desconhecer isso, para evitar a responsabilidade que nos cabe em todos os nossos atos cotidianos, já que todos estes - sem exceção - contribuem para formar o mundo em que existimos [...]
 
1 MATURANA, H. R; VARELA, F. J. A árvore do conhecimento: as bases da compreensão humana. São Paulo: Palas Athena, 2001. 283p
"O conhecimento do conhecimento obriga.
Obriga-nos a assumir uma atitude depermanente vigília contra a tentação da certeza, a reconhecer que nossas certezasnão são provas da verdade, como se o mundo que cada um vê fosse o mundo e não um mundo que construímos juntamente com os outros.
Ele nos obriga, porque ao saber que sabemos não podemos negar que sabemos"
 
Maturana e Varela1

sábado, 6 de outubro de 2012

Feedback: use essa conversa para crescer na carreira

Veja como estabelecer esse contato com o chefe ou os colegas para dizer (e ouvir) o que cada um precisa melhorar

Seu chefe comenta em uma reunião em equipe que você precisa melhorar alguns pontos. Você sente necessidade de dizer ao colega que ele está falando alto demais. Seu par chamou sua atenção para um erro num relatório. E aí? Como resolver essas questões sem entrar em conflito com os colegas ou mesmo com o chefe? A resposta é muito simples: parar e sentar para uma conversa franca – ou um feedback, como diz a linguagem corporativa.

Quem já passou pela experiência de receber um feedback sabe que nem sempre é fácil. Você se vê sentado na frente do seu gestor ou coordenador, está tenso, suas mãos suam, seus pés se movem involuntariamente embaixo da mesa. É claro que todo momento de avaliação gera expectativas e, muitas vezes, tensão, mas o feedback não é nenhum bicho de sete cabeças e, se você souber usá-lo a seu favor, a ferramenta só vai ajudar a crescer profissionalmente. Segundo Jade Carvalho, da consultoria DMRH, esse retorno é importante para discutir resultados e direcionar o profissional sobre seu desempenho. “É um momento para alinhar as expectativas, tanto do gestor quanto do profissional que está recebendo o feedback, além de ser uma troca fundamental para o crescimento e melhoria na rotina de trabalho”, diz ela.

Apesar de o feedback ser um tema bastante citado, poucos profissionais – especialmente os mais jovens – entendem de fato qual é a sua dinâmica. Por exemplo, você sabia que existe feedback positivo? Negativo também, é claro. Há o feedback entre pares de trabalho, já ouviu falar? Confira abaixo os tipos de feedback e a melhor forma de lidar com cada um.

Negativo - Nem sempre é fácil ouvir o chefe ou par enumerando falhas ou dizendo que você não está superando suas expectativas. É difícil ser avaliado, ainda mais quando o retorno não é positivo. Por isso, é importante manter a cabeça aberta, ouvir e refletir sobre as opiniões do gestor. Ficar na defensiva e não procurar entender a opinião do outro só vai piorar as coisas. Afinal, as críticas fazem parte do trabalho e podem ser o ponto de partida para ser um profissional melhor.

Positivo – Maravilha! Quando o feedback é positivo, o chefe (ou par) expõe ao profissional comportamentos e atitudes que vêm gerando bons resultados e o incentiva a continuar no mesmo caminho. No entanto, há sempre espaço para evoluir. Por isso, durante o retorno, os envolvidos podem pensar em como atingir novas metas e crescer ainda mais.

De chefe para subordinado – É o tipo mais comum de feedback. É papel do gestor apresentar para o funcionário os pontos negativos e positivos de sua atuação, sempre propondo sugestões para melhoria. Jade Carvalho, da DMRH, explica que esse é um momento de troca, pois juntos, gestor e funcionário, podem criar planos de ação e estabelecer metas que devem ser atingidas. “O feedback ajuda o profissional a ‘enxergar’ questões que para ele não eram claras e, conseqüentemente, aprimorar seu perfil profissional”, completa.

Entre pares – Menos comum, esse tipo de feedback pode ser uma boa saída para melhor o trabalho em equipe e alavancar os resultados de um  time, explica Beatriz Maluf, sócia da Vereda Recursos Humanos. O ponto de atenção aqui é nunca se colocar na posição de chefe, já que os dois profissionais envolvidos estão no mesmo nível hierárquico. Esse tipo de atitude só vai colaborar para a inefetividade da conversa. Por isso, reúna exemplos de comportamentos ou atitudes que estão prejudicando os resultados profissionais e explore esses tópicos com seu par. Juntos, pensem em um plano de ação para resolver tais questões.

Do subordinado para o chefe – Não é o mais usual, porém, há gestores que, no momento em que estão dando o retorno para o subordinado, dão espaço também para o funcionário expor seus pontos de vista. Nesse momento, vale usar as regras do feedback, como dar exemplos concretos e sempre focar na crítica construtiva, buscando apresentar exemplos do dia a dia para que não restem dúvidas. Lembrando sempre que o feedback, deve conter elementos positivos e negativos, e nunca apenas críticas.

Como receber - Para garantir a efetividade do feedback, é válido anotar os pontos críticos citados pela pessoa que conversou e refletir sobre o que foi falado. Jade explica que é interessante agendar uma segunda conversa, em um tempo estipulado pelo gestor, para discutir se as estratégias e planos de ação para melhorar possíveis pontos negativos que foram colocados em prática. É esse segundo feedback que vai determinar se o primeiro realmente gerou resultados, garantindo que o profissional se desenvolva e cresça. Afinal, seria inútil apontar situações problemáticas e depois não avaliar se foram solucionadas.

Como falar - A comunicação é um ponto que pode definir se um feedback será bem ou mal sucedido. Para isso, deve-se apresentar situações do dia a dia como exemplo, além de usar uma fala clara e objetiva, evitando mal entendidos ou interpretação diferente. “É preciso entender o perfil do profissional que irá receber o feedback, a forma que ele se comporta frente à diversas situações, como reage, como se organiza e se estrutura. A partir disso, desenha-se como o feedback será transmitido”, explica Jade, da Cia de Talentos. A consultora explica que há profissionais que preferem receber feedback de forma mais assertiva, ou seja, “sem rodeios”, porém há quem não reaja bem a esse estilo. De qualquer forma, completa Jade, o fundamental é sempre ter exemplos que ilustrem o feedback que será dado, evidenciando o contexto, a ação e os resultados. Assim, o retorno deixa de ser uma conversa subjetiva e se torna um retorno concreto, com mais chances de gerar resultados positivos no futuro.

Tem hora e lugar – Outro preocupação importante é a escolha do momento certo para o feedback. É importante escolher uma sala apropriada, sempre num lugar reservado. Isso evita que o funcionário se sinta exposto, explica a consultora. Segundo Beatriz, da Vereda RH, não existe uma frequência ideal para o feedback. Isso vai depender muito do tipo de negócio e da dinâmica da própria equipe. Porém, ela pontua que o feedback deve ser periódico e usado sempre que o gestor ou funcionário sentir necessidade.
http://clickcarreira.com.br/querocrescer/2012/9/24/4715/feedback-use-essa-conversa-para-crescer-na-carreira.html

Talentoso ou esforçado?

 Fala-se muito que é preciso ter talento e paixão pelo que faz, mas pouco se discute o quanto a vida profissional exige esforço e resiliência

Para se destacar no mercado de trabalho o talento é mais importante que o esforço e a dedicação?

Hoje em dia, fala-se muito que é preciso ter talento e paixão pelo que faz, mas pouco se discute o quanto a vida profissional exige esforço e resiliência para lidar com as frustrações e cenários nem tão positivos assim. A construção de uma carreira de sucesso vai muito além dos slogans que estamos acostumados a ouvir, exige do profissional uma boa dose de dedicação e paciência para lidar com a rotina, com os problemas e algumas mudanças não desejadas.

Dúvidas, erros e comprometimento fazem parte da história dos melhores profissionais que conheço e que gostam muito do que fazem. Os maiores líderes de empresas são profissionais mais do que talentosos, que se esforçaram e imprimiram muita dedicação em suas carreiras. Afinal, em um ambiente com tantas pessoas talentosas que às vezes têm talentos tão similares, o comprometimento faz muita diferença.

É claro que o ideal é a combinação de talento e esforço, no entanto, talento sem esforço pode levar à arrogância ou pouca ação de fato. Já o esforço sem talento pode levar a importantes aprendizados e valiosos resultados. Para identificar, fortalecer e aprimorar talentos é preciso muito esforço e dedicação. Contar com a certeza que o talento será visto e valorizado sem esforço é deixar de ser protagonista da própria história.

Por fim, deixo a dica de Gilberto Dimenstein: “Na construção de carreira e da vida de forma geral é preciso que haja dedicação e uma vontade genuína de querer aprender. Não há talento que se mantém se não estiver aliado a um constante esforço da nossa parte. É importante que o jovem em início de carreira busque o sucesso naquilo que faça sentido para ele e ouça apenas um bom conselho: ‘Não leve em conta conselhos de quem te mostra caminhos fáceis. Não há atalhos.’”

Renata Magliocca é formada em psicologia e pós-graduada em Mediação de Conflitos pela PUC – SP. Autora do livro “Carreira: você está cuidando da sua?” junto com a Sofia Esteves e Danilca Galdini. Professora convidada da FIA-USP e é gerente de inovação da Cia de Talentos.

http://clickcarreira.com.br/querocrescer/2012/9/28/4739/talentoso-ou-esforcado.html



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Entre curvas e decotes

Será que estamos perdendo definitivamente a compostura? Não sabemos mais o que é público e o que é privado? Onde foi parar aquela pitada de respeito, vergonha ou pudor antes de emitir um simples palavrão, escolher uma roupa para sair e tratar os mais velhos?

Somos parte de um grande Big Brother e já nos acostumamos a ele. Vidas inteiras são escancaradas nas redes sociais sem o menor pudor. O que você faz na cama, na mesa e no banheiro já não é mais segredo para ninguém. Por mais que se cuide, o cara da manutenção do micro dá um jeito de torná-lo público na rede.

Nesse Big Brother internacional em que se transformou a sociedade pós-moderna, a vida das celebridades é pouco para ocupar o tempo das massas. Já imaginou o que seria do mundo sem o Facebook, o Youtube, o Twitter e milhares de blogues para distrair o povo? As pessoas teriam que se ocupar melhor e isso contraria a natureza humana.

Ser celebridade agora é fazer parte do YouTube, cantando “para nossa alegria”, declamando poemas no vaso sanitário, rindo à toa, espancando moradores de rua ou fazendo algo do tipo “Michel Bieber” com o refrão mais louco do mundo: “baby, baby, nossa, assim você me mata”. Falem mal, mas falem de mim.

Das redes sociais para o elevador. Entro num deles sou agraciado com a presença de cinco ninfetas. Em menos de quinze segundos sou bombardeado com nove palavrões em cada frase de dez. Fico na dúvida quanto ao lugar e à idade das meninas. “Foda, merda e caralho” são elogios quando comparados ao vocabulário predominante no recinto. Fico na minha para não ser execrado. Coisa de doido.

Do elevador para o shopping apinhado de gente. Não se sabe mais quem é mãe e quem é filha. Vejo um casal de mãos dadas olhando inadvertidamente as vitrines. A mulher não cabe mais dentro de si com tantos olhares à sua volta. O vestido justo salta aos olhos. Parece que foi picada por um enxame de abelhas nas duas nádegas, visivelmente arrebitadas.

Do shopping para o casamento na igreja, com direito a limusine, coral e dois padres para dar conta do recado. As mulheres estão impecáveis. Difícil saber se estão num desfile, num passeio ou num teste para a novela das nove. É só um casamento, mas a competição – decotes, saias curtas e vestidos justos – desconcerta os padres.

Da igreja para a balada. Quem vai ficar com quem? São tantas as opções. À noite todos os gatos são pardos, não dá para ficar sozinha. Vestido longo já era. O ideal é curto mesmo. Calcinhas à mostra. Seios de furar os olhos da próxima vítima. Pernas bem torneadas sempre ajudam, mas não são suficientes para atrair a presa.

Eu quero mesmo é ser feliz, retruca uma delas, questionada pelo repórter da night curitibana. Ninguém paga minhas contas, diz a outra. Imagino que ninguém queira mesmo pagar a conta, afinal, não deve ser fácil ganhar apenas para se vestir, viver a vida em baladas, literalmente, e perambular de boteco em boteco, à procura da felicidade.

A nova realidade do mundo é essa, aceitável, do ponto de vista filosófico, porém, inaceitável, do ponto de vista da moral e dos bons costumes. O mundo não é mais o mesmo, isso é fato. Se este é o mundo que queremos deixar para os nossos filhos e netos, isso é outra história. A realidade é o que ela é e não o que você gostaria que fosse.

Minhas convicções são muito claras sobre o que é público e o que é privado na vida pessoal. Fora da casinha, diriam alguns. Esquisitices da meia idade, diriam outros. Não quero que mude suas convicções, mas torço para que pense a respeito.

Parei por aqui. Será que as pessoas precisam de tanta exposição para conquistar um lugar ao sol? Por vezes, quando o privado se confunde com o público, acaba, literalmente, na privada.

Pense nisso e seja feliz!

Os perigos da zona de conforto

Depois que eu saí da minha cidade que não era a cidade natal, mas a que minha família adotou logo depois que eu desembarquei no mundo, as palavras de minha mãe permaneceram impregnadas na minha mente por muito tempo. Tenho a plena convicção de que ela queria o meu melhor e, na sua humilde concepção, o melhor naquele momento era ficar onde eu estava.

No dia em que eu saí de casa, minha mãe me disse: filho, vem cá! Passou a mão em meus cabelos, olhou em meus olhos, começou falar: - o que é que você vai fazer em Curitiba? Você nem conhece direito. Fica aqui com a mãezinha, pois você tem emprego, casa, comida e roupa lavada. Além do mais, pode se aposentar na mesma empresa em que seu pai vai se aposentar.

Isso aconteceu há trinta anos e, de fato, meu pai se aposentou depois de anos de bons serviços prestados, na mesma função em que foi admitido, no ano em que nasci. O fato é que eu estava determinado a vir para a cidade grande em busca de algo novo, do desconhecido que nem mesmo eu sabia o que era.

Aquela zona de conforto representada pela tranquilidade das pequenas cidades e pela promessa de trinta e cinco anos de estabilidade não estava nos meus planos. Apesar de tudo, reconheço o esforço do meu pai e a sua infeliz condição de ter sobrevivido e feito o que pode pelos filhos. Isso não é bom nem ruim. É o que a história pessoal de cada um proporciona. O que você faz com as lições que tira de tudo isso é o que torna a vida boa ou ruim.

Durante os meus trinta e três anos de carreira profissional eu passei por oito empresas diferentes. De uma forma ou de outra, eu fui trilhando um caminho após o outro sempre com a esperança de que o próximo fosse melhor do que o anterior. Cada vez que eu percebia a possibilidade de melhorar de cargo ou de aumentar a renda, não pensava duas vezes.

Em 1982, eu abandonei o emprego no antigo Banco Bamerindus para não desperdiçar a chance de ser admitido na Brahma, cujo salário era três vezes maior do que o que eu ganhava e as perspectivas bem mais promissoras. No meu caso específico, a zona de conforto sempre me incomodou.

Tudo o que ser humano em geral mais deseja é um emprego duradouro, benefícios de toda ordem e uma perspectiva de mais ou menos trinta e cinco anos de trabalho até chegar ao que ele chama de feliz aposentadoria. E, se não for pedir muito, não exija muito esforço que o descontentamento torna-se visível.

Em geral, isso é o que acontece com determinados funcionários públicos que estudaram anos para passar num concurso. Depois de se dar conta da realidade à sua volta, perdem a motivação, tornam-se fantasmas remunerados, conspiram contra o governo, envolvem-se em atividades paralelas e, por fim, ficam contando os dias para se aposentar e assim livrar-se da incômoda zona de conforto que eles mesmos ajudaram a produzir.

A zona de conforto é uma opção particular, uma escolha pessoal que não pode ser atribuída a terceiros. Representa a sua filosofia de vida, o seu nível de ambição e o nível de comprometimento com a sua própria evolução pessoal e profissional. É o reflexo da opção inequívoca pela estagnação.

Embora a zona de conforto seja quentinha e aconchegante, ela nunca será promissora. É duro sair da cama com menos dois graus centígrados lá fora, mas se você não fizer isso, o gelo não sai do carro sozinho, a comida não chega até a sua cama, os clientes não aparecem com o pedido na mão tampouco o patrão vem na sua casa perguntar se você está bem.

Na medida em que você permite, a zona de conforto vai atrofiando a sua capacidade de resposta e você torna-se tão vazio e insosso quanto aquele seu tio ranzinza que não sabe fazer outra coisa na vida senão ficar reclamando do governo e da comida da sua tia sem se desgrudar do controle remoto.

Por que você deve sair da zona de conforto? Poderia escrever um tratado sobre isso, mas vou lhe dar apenas quatro razões. Ainda que isso possa mexer com os seus sentimentos, dificilmente vai mudar a sua história se você mesmo não estiver determinado a mudá-la.

Mais dia, menos dia, você será obrigado a sair da zona de conforto: as dificuldades são transitórias e como a incerteza é a única certeza visível, quanto mais você enfrenta os problemas, mais chances têm de sobreviver nesse mundo que em todo momento vai testando a sua capacidade de superação.

Tudo na vida é experimentação, dizia Emerson, o grande pensador norte-americano, portanto, experimentar, arriscar de vez em quando ou tentar coisas novas ajudam a melhorar o nosso protótipo. E não há como melhorar algo se você não pensa diferente nem se esforça para isso.

Uma vida mais interessante e desafiadora: imagine que no dia da sua partida alguém faça um comentário do tipo “falecido era tão bom!” É muito pouco para uma pessoa que tem o mundo à sua disposição para fazer algo diferente e produtivo em favor da humanidade. São os desafios, e não apenas as conquistas, que tornam a vida interessante.

A zona de conforto é o começo do fim: no dia em que você acreditar que já fez tudo ou aprendeu tudo você estará perdido; que não evolui simplesmente regride; o ápice da sabedoria ocorre nos segundos que antecedem o exato momento de você ir embora, porém, meu amigo, nessa hora já não dá tempo de fazer mais nada.

Pense nisso e seja feliz!

http://www.jeronimomendes.com.br/pensamento/corporativo/423-os-perigos-da-zona-de-conforto